Colonoscopia é o exame endoscópico do cólon (intestino grosso), e muitas vezes também do íleo terminal (porção final do intestino delgado).
Além da inspeção da superfície intestinal, a colonoscopia permite a realização de biópsias que podem ser úteis no estabelecimento do diagnóstico. Procedimentos terapêuticos também podem ser realizados durante a colonoscopia, sendo o mais frequente a polipectomia, que é a remoção de pólipos.
Para a realização da colonoscopia, é muito importante que seja feito um preparo intestinal para que os resíduos sejam removidos do interior do cólon e assim o exame possa ser feito com o máximo de segurança e eficácia. Habitualmente são recomendadas para o preparo intestinal dietas, laxativos e eventualmente lavagens. A forma de preparo é variável e depende do protocolo empregado no serviço. O paciente deve ir ao exame e voltar para casa acompanhado de uma pessoa maior de idade.
Após o preparo do cólon, o paciente é levado à sala de exame onde será sedado. O colonoscópio é então introduzido pelo reto até o ceco (porção inicial do cólon) ou até o íleo terminal.
Durante a retirada do aparelho é feita uma minuciosa inspeção identificando as eventuais alterações. Quando necessário, é possível obter fragmentos (biópsias) para estudo. Os pólipos diagnosticados podem, sempre que o colonoscopista achar conveniente, ser removidos durante a colonoscopia.
Após o procedimento, o paciente recupera-se da sedação no serviço de endoscopia, sendo liberado após avaliação profissional. Não deve conduzir veículos. Recomenda-se alimentação leve. No caso de mal-estar, náuseas, vômitos, sangramento intestinal ou dor abdominal, o paciente deve retornar ao serviço de endoscopia.
As complicações relacionadas à colonoscopia podem decorrer do preparo do cólon, da sedação, do exame propriamente dito ou de procedimentos complementares realizados.
O preparo, variável nos diversos serviços, pode gerar intolerância gástrica, que se refletirá em náuseas, vômitos e distensão abdominal. Como o preparo induz à diarreia, pode ocorrer desidratação e desequilíbrio dos eletrólitos.
As complicações relativas à sedação variam de flebite superficial até situações de maior gravidade com hipotensão arterial, bradicardia, depressão respiratória, broncoaspiração e parada cardiorrespiratória.
Pode ocorrer perfuração intestinal durante a introdução do colonoscópio. Essa temida complicação ocorre em cerca de 0,05% das colonoscopias com finalidade diagnóstica.
Ressecção de pólipos pode acarretar em duas graves complicações: perfuração e hemorragia. Tais eventos relacionam-se principalmente ao tamanho dos pólipos ressecados. A perfuração ocorre, nas diversas séries, com frequência de 0,03% a 1% das polipectomias, e a hemorragia em cerca de 0,02% dos procedimentos, podendo acontecer no momento da ressecção do pólipo ou até mesmo dias após.
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