Esofagite Actínica

O esôfago é um órgão que costuma ser alvo do tratamento radioterápico (altas doses de radioterapia, volume do tecido irradiado e associação do tratamento com quimioterapia que potencializa o efeito de toxidade), seja diretamente no caso de tumores esofágicos, ou indiretamente no tratamento de neoplasias de pulmão, cabeça ou pescoço.

E uma consequência que pode ser causada a partir desses tratamentos, geralmente, de forma tardia a esofagite actínica com a presença de estenose (estreitamente da passagem do esôfago), a qual pode se manifestar a partir de três meses após o final do tratamento ou até mesmo um ano ou mais depois.

👉🏼 A doença pode se apresentar de forma aguda, quando há um prognóstico bom, com lesões autolimitadas e a possibilidade de um tratamento conservador, ou de forma crônica, onde há um risco maior de desenvolvimento de neoplasia de esôfago, a qual pode surgir de três a 45 anos após o tratamento radioterápico.

Os sintomas mais comuns apresentados pelo paciente com esofagite actínica são disfagia, odinofagia, perda de peso, náuseas, anorexia e desconforto retroesternal.

👨🏻‍⚕️ O tratamento indicado para cada paciente vai depender da individualidade de cada caso, podendo ser feito de maneira conservado (analgésicos, supressão acida e modificação da dieta), geralmente nos casos agudos, ou através da dilatação endoscópica, gastrostomia ou tratamento cirúrgico por exemplo.